quinta-feira, setembro 24, 2009

alegria


Alegria não é o espetáculo da vez, mas não teria outro título mais apropriado ao post dedicado ao Cirque du Soleil.
Afinal de contas, o que eles fabricam a cada apresentação é a alegria dos espectadores estampada em sorrisos mais, menos ou nem um pouco tímidos.

Ontem, fui uma das espectadoras alegres e sem timidez alguma na apresentação de Quidam.
E posso dizer que, como todos os outros espetáculos do Cirque du Soleil, este não deixou a desejar em nada: cenário lindo, iluminação perfeita, música (ao vivo) maravilhosa, acrobacias de tirar o fôlego, palhaçadas realmente engraçadas, maquiagem e figurinos estonteantes e um respeitável público alegre.

São tantos adjetivos que cabem dentro de uma única apresentação do Cirque du Soleil que fica difícil não se entregar à magia que eles nos proporcionam.
Sem contar com os inúmeros cases de gestão de negócio e de pessoas que já foram feitos sobre o Cirque du Soleil, a obra toda é grandiosa pelo fato de juntar todas as possíveis representações da arte em um só lugar. O Cirque du Soleil não é apenas um circo, é teatro, é balé, é ópera, é interação, é arte.
O mais fantástico, para mim, é que os membros do espetáculo fazem de tudo. O acrobata não é apenas acrobata. Ele sabe atuar, sabe cantar, sabe ser uma foca, sabe entrar na brincadeira... E a prova disso fica no final (calma! não vou contar como termina!), quando vemos que todas aquelas pessoas que passaram pelo palco são, na verdade, 3o pessoas (epa..é só um chute, ok?) que entraram várias vezes, interpretando vários papéis diferentes.

Então, se você gosta um pouquinho de teatro, de dança, de ópera, de música ou até mesmo de circo não deixe de se entregar ao mundo fantástico do Cirque du Soleil.
Até quem detesta palhaços (sim, temos inúmeras pessoas que têm traumas de palhaços) já me confessou que os palhaços do Cirque du Soleil são únicos e merecem uma segunda chance!

Depois de um bom tempo sem compartilhar algum adorável detalhe com vocês, tive uma inspiração daquelas depois de uma noite no Cirque du Soleil...
E nada mais justo do que tentar repassar um pouco dessa alegria para todos que passam por aqui.

quarta-feira, setembro 16, 2009

dirty dancing


Dirty Dancing (1987) foi figurinha carimbada durante a minha infância e adolescência.
E seria uma injustiça não falar do filme por aqui.
Perdemos o nosso protagonista, Johnny Castle (Patrick Swayze), mas o filme continuará eterno para quem decorou todas as músicas, danças e diáligos do filme, em algum momento da vida.

O primeiro filme (em VHS) que compramos do Dirty Dancing foi assistido tantas vezes que estragou.
Isso é possível?
Provavelmente! Eu queria muito decorar as danças, em especial a do final. Hummmm!
Depois compramos outra fita, também em VHS, que sobreviveu a mais duas viciadas em Dirty Dancing na minha casa.

E tenho a leve impressão de que colocava todas as minhas amigas para assistirem Dirty Dancing quando iam na minha casa, afinal de contas... "não é possível que você nunca tenha dançado ao som de (I've Had) The Time Of My Life?"
Enfim, compramos o DVD do Ditry Dancing porque volta e meia temos que relembrar a dança.

Acho que esse vício todo não é privilégio meu.
Ditry Dancing foi uma febre boa, um filme gostoso e sem cenas chocantes para menores de 12 anos. Inclusive, temos lições de moral no filme: como a gravidez da Penny; a desconfiança do pai da Babe e a falta de credibilidade que o Johnny deu à Babe porque ela não sabia dançar e queria ser seu par... (adoro!)

E temos ainda momentos românticos, engraçados, sérios e para chorar. Já chorei várias vezes na cena em que a Babe sai correndo atrás do Johnny e grita o nome dele com uma desafinação memorável, ele entra no carro e começa a tocar "She's like the wind"...
Música do próprio Patrick, ok?

Já morri de rir da Babe entrando na balada clandestina do hotel em que só os funcionários entravam e dançavam uma dança bem quente ou... se preferir bem "dirty dancing", e ela com aquela cara de pamonha segurando uma melancia!
Uauu! Esse post está demais.
Lembrar desses detalhes me fazem morrer de rir sozinha.

Ah! Vamos combinar que a Babe poderia ser mais bonitinha né?
Sempre fiquei revoltada com isso. Ela tem narigão e uma juba gigante.
Mas, dança bem.
E a gente adora.

Temos ainda os treinos das danças: o salto no lago, a dança à três, o teste de equilíbrio na tora da árvore, as cosquinhas que a Babe sentia quando o Johnny fazia um passo todo sensual com ela...
Enfim, quem viu também deve ter tido uma vontade imensa de dançar no lugar da Babe na útlima cena...

Outro dia pegamos um taxi em São Paulo em que estava tocando a trilha sonora do Dirty Dancing. Amei.
E o taxista sabia a letra de cor...
A gente só não sabe se ele sabia o que estava falando.

Se você nunca viu o filme, está na hora de entrar para o clube.

Se você já viu o filme, assista novamente a última dança no youtube, vale a pena!

E se você já é viciado no filme, não deixe de ver o filme mais algumas vezes e se delicie com a coragem do casal que apresentou a dança de cabo a rabo no próprio casamento...
(pelo menos eles dançaram direitinho!)

terça-feira, setembro 15, 2009

uno más que habla español


Filho de peixe, peixinho é.
E se o peixão gosta de tênis, os peixinhos também hão de gostar.
Dia de final de tênis em casa é dia de torcida fervorosa, para quem quer que seja o desaviante do Federer.
Felizmente, tivemos um show ontem à noite...
E Del Potro foi o nosso heroi.

Bom, temos muito o que falar..
Por isso, vou começar pelo óbvio: Federer é o melhor, mais completo, com direitas, esquerdas, saque, voleios e movimentação de pernas mais perfeitos de toda a história do tênis.
E quanto a isso não tem o que discutir.
E como não tem o que discutir, não tem como torcer para ele.
A razão é simples: torcer para quem já tem lugar reservado no pódio não tem graça, ainda mais quando o lugar no pódio, na grande maioria das vezes, é o primeiro.
E não tem graça torcer para alguem que não vibra, não se emociona, não transpira, não te levanta da cadeira para torcer junto por um ponto.
Por tudo isso... o peixe e os peixinhos não torcem para o Federer.
Aliás, torcemos para qualquer um que entra em quadra com ele.
E quando esse ainda tem chances de ganhar, a torcida fica mais vibrante.

Ontem, as chances de Del Potro eram pequenas no primeiro set. Federer ganhou fácil e mostrou para todo mundo o que já estamos acostumados a ver: um show, realizado sem esforço algum.
Mas, então... um argentino com sangue latino começou a mostrar a ele para que estava ali.
Sensacional!

Eu que sou fã de carteirinha do Guga, incluí mais um ídolo na minha lista do tênis. Que diga-se de passagem é bem restrita.
Em primeiro lugar vem o Guga; que é genuinamente brasileiro, tem raça, tem jogo, tem estilo na quadra e tem um "auannn" fofo quando saca.
Em segundo lugar temos o Nadal, nosso touro. Que vibra, luta até o final, tem jogadas excepcionais, batidas fortes, tem o nosso sangue latino e fala espanhol.
Agora, o mais recente integrante: Del Potro. Argentino, fala espanhol, com quase 2 metros de altura, joga com a tranquilidade de quem não tem à sua frente um Federer e o atropela...

E por falar em Argentina...
O terceiro assunto do dia é: a ignorância sem igual dos americanos.
Estavávamos assistindo a transmissão do us open no Sportv, em português, mas como ela estava falhando muito trocamos de canal (Espn) por alguns instantes ...
Instantes suficientes para nos irritarmos com os comentários do narrador e comentarista americanos.
Estavam eles, comentando que Argentina "is a small country" e que lá eles não tinham grandes estrelas no tênis.
Hello!!!
Pra começar... a Suiça (de Federer) é grande né?
A Suiça tem 41 285 km², comparados aos 2.780.400 km² de extensão da Argentina.
E a Argentina possui um dos grandes tenistas da história, Guillermo Vilas além de extensa lista de bons tenistas, inlcuindo Gabriela Sabatini.
Então, vamos combinar que um comentarista de tênis não pode ter conhecimentos tão restritos sobre o assunto.

Mas, americanos são assim..
Como acham que a Amazônia não é brasileira, ensiam nas suas escolas somente o que lhes é agradável da história mundial, quando não ensiam coisas erradas.
Acho isso o fim da picada.

E para quem acha esquisito eu falar bem da Argentina..
Bem, hermanos...
Só tenho problema com eles no futebol!
Quanto ao resto, adoro Bs As, adoro o serviço que eles nos oferecem na cidade, adoro os vinhos de lá, e torço pelos jogadores (de tênis) argentinos.

E depois que o meu espanhol favorito (e genuíno) fala espanhol ao pé do meu ouvido...
Posso até dizer que acho a lingua linda!

segunda-feira, setembro 07, 2009

up


O que poderia juntar um velhinho que acaba de se tornar viúvo, um escoteiro gordinho com uma missão e uma viagem com balões ?

Up, o novo desenho da Disney e Pixar, junta esses três elementos em uma história deliciosa que, como todos os desenhos inteligentes, tem risadas garantidas para todas as idades.

Mas, espere um momento... O velhinho e o escoteiro estão ok. Mas, uma viagem com balões, no plural? Não seria uma viagem de balão?
Não! Pois, não se trata de uma viagem de balão comum, e sim de uma viagem dentro de sua própria casa com milhares de balões coloridos presos à ela!

Afinal de contas, quem é que nunca pensou na possibilidade de sair por aí, sendo levado por alguns balões coloridos, cheios de gás hélio?

É justamente esse o toque especial do filme. Tudo o que cada um de nós já sonhou em fazer com balões cheios de gás hélio, está se tornando realidade na viagem do Sr. Fredricksen, o tal velhinho de 78 anos com espírito super aventureiro.

A história fica ainda melhor na companhia de um escoteiro fofíssimo, Russell, que só precisa concluir a missão de ajudar um velhinho para ter todos os botons de escoteiro mirim.
O resto da história, precisa ser vista nos cinemas... vale a pena!

Vale a pena pelo filme, muitissimo bem feito; vale a pena pelas crianças ao seu redor e pelos comentários fofos que elas fazem, sem querer. Ontem, tinha um menininho que dava boa noite pro Sr. Fredricksen todas as vezes que ele se sentava na poltrona e fechava os olhos... E tinha a presença mais que especial da nossa querida, Valentina. Ela só conseguiu prestar atenção no filme por, no máximo 20 minutos. Depois quis dar pipoca na boca de todo mundo; tirar e colocar o óculos do 3d de todo mundo e passou no colo de todos até não conseguir mais ficar quietinha naquela sala escura. Gentem... ela só tem um ano e cinco meses!

Vale a pena ir ao cinema para ver os detalhes de cada personagem, os traços de cada um. O Russell é todo fofo e seus olhinhos, dentinhos e orelhas acompanham os traços redondos. O Sr. Fredricksen tem os traços retangulares; seu queixo, a armadura dos seus óculos e suas orelhas são cheias de traços retos. E tudo é muito bem pensado para que as características físicas dos personagem componha o perfil de cada um.

Adoro desenhos animados!
Neles, podemos sair um pouco da realidade nua e crua e tudo pode se tornar realidade.
O colorido é mais colorido, o bem e o mau estão muito bem definidos e a gente sempre sabe quem ganha no final.

Vale a pena se deixar levar pelos balões coloridos e estar nas nuvens, nem que seja por alguns minutos...

sexta-feira, setembro 04, 2009

cena contemporânea


Se ainda não tem programa para o final de semana prolongado...
Não perca a oportunidade de conhecer o Cena Contemporânea; festival internacional de teatro de brasília.

Tive a grande felicidade de descobrir esse mundo novo, há 3 anos.
Digo mundo novo, com todas as letras porque o festival é excepcional.
Das companhias de teatro ao o público ... dá para se entregar à magia do teatro.

Nada como a emoção cara a cara dos artistas com o a gente do outro lado do palco.
A fila na porta do teatro, pessoas que você nunca viu na vida, as luzes que piscam, avisando o início da sessão, a emoção que se sente, o agradável e o desagradável, as surpresas e as palmas e bravos no final da apresentação.
Adoro!

Eu e o meu melhor companheiro do mundo (e para qualquer lugar do mundo), tivemos a nossa primeira experiência do cena contemporânea no Teatro Funarte Plínio Marcos (humm.. que coincidência!).

Ah! Um pequeno parêntese: eu que nunca tinha ido ao Teatro Funarte achava que o espaço tinha alguma coisa a ver com índio... que vergonha! Mas, nada como a experiência vivida para entender que Funarte tinha, realmente, a ver com arte.
Ainda bem!

A peça deste dia, no Teatro Funarte, era "Sopro" do Grupo Lume de São Paulo; uma espécie de samurai com um quimono feito de papel manteiga que passou o tempo todo em silêncio, fazendo movimentos lentos no palco...Diferente, com certeza! E muito interessante...

Depois deste, vieram vários outros bons e/ou maravilhosos espetáculos.
E o melhor de tudo é sentir a energia teatral envadir a cidade.
A variedade das peças, das salas de teatro e dos horários de apresentação é tão grande que fica difícil não encaixar na sua programação.

Eu não vou deixar de ver, ao menos, um espetáculo!
E quem sabe a gente não se encontra por lá?

Ou... por aqui.
Certamente vou ter que dividir a minha experiência com vocês!


Programação

quinta-feira, setembro 03, 2009

tv com conteúdo

Contém o quê?

Notícias
Se você fica ligado o dia inteiro no computador, como eu, as notícias são constantemente atualizadas. Se você, ao entrar no seu carro, liga o rádio na cbn (porque as outras rádios são insuportáveis - afinal de contas ouvir músicas de péssimas baladas o dia inteiro não é para qualquer um) as notícias se repetem...
E se no final do dia você não consegue dormir sem ver a cara do William Bonner e da Fátima Bernardes repassando as notícias que você já sabe, você acaba ovindo a mesma coisa uma dezena de vezes.
Diga-se de passagem que as notícias nunca são boas. Ninguém conta sobre a paz na Escócia, o alto índice de escolaridade da Noruega ou sobre as boas práticas de políticos holandeses.

Novela
Se você não se encaixa no perfil "notícias", existe uma grande chance de se enquadrar no perfil "não sou viciado em novela, mas assisto sem-querer um pouquinho todos os dias". Afinal de contas, são os últimos capítulos...
Dá para relaxar e não pensar (por um instante) nos problemas que o casal Bonner acabou de anunciar. Ainda assim, é difícil não se irritar com as burrices diárias do Raul Cadore ou com as dançinhas constantes dos indianos..

Filmes
Quando você tem a sorte de achar algum filme bom, que você não tenha visto ou que você já não tenha repetido uma quinze vezes, até dá para curitr o sofá.

Esportes, Entrevistas, Documentários, Canais Internacionais, Reality Shows, Cirurgias Plásticas, Animal Planet, Desenhos Animados etc.

O meu perfil é o seguinte: ouço, leio e vejo as mesmas notícias o dia inteiro; "não sou viciada em novela, mas assisto um pouquinho todos os dias"; assisto bons filmes de vez em quando e com maior frequência repito filmes que já assisti uma dezena de vezes e de vez em quando consigo agregar algum conteudo interessante ao meu momento sofá.

Não sou viciada em televisão, mas gosto de ficar no sofá no final do dia.
Relaxa e espairece a cabeça.
Adoro um programa específico: Saia Justa na GNT. Sempre tem algum assunto interessante e a confusão daquelas quatro mulheres que tentam, ao mesmo tempo, dar a sua opinião é o máximo. Em especial, sou fã da Beth Lago (as caras, bocas e olhares que ela faz quando não concorda com as outras.. é o máximo!).

Além desse, o Alternativa Saúde (também da GNT) tem sempre alguma coisa legal.
Ontem, o assunto era café...
(Será que eu amei?)
Tinha um médico convidado, falando sobre os mitos do café em relação à saúde (café faz muuito bem à saúde); as propriedades do café descafeinado e ele falou uma frase que eu amei:

"O café tem que ser quente como o inferno, puro como um anjo, doce como o amor e nunca tão preto como o carvão".

Concluí que a tv pode te proporcionar o conteúdo que você procura, desde que você esteja disposto à descansar no sofá por alguns instantes e que nesses instantes você econtre prazer.

Como tudo na vida... Sem excessos, pode te fazer muito bem.

(Essa não seria uma boa hora de deixar um dos meus canais de notícias de lado?)