O primeiro post do ano foi dedicado ao Rio. Lê-se destino top 5, com todos os pré-requisitos (praia, astral, festa, modo de viver, clima, comida e pessoas) devidamente preenchidos.
Se o assunto da vez é cinema, a história não podia ser diferente...
Teria que começar com o top 5 do cinema atual. E como não quero fazer feio, começo com a musa, Penélope.
Já deveria ter dedicado um post a ela. Mas, faltava a oportunidade certa.
Semana passada, já atrasada, fui correndo comprar a minha Bravo! de janeiro¹. E adivinhem quem estava na capa...
¹Abre parêntese para a Bravo!
É muito difícil fugir das edições seguintes da Bravo! uma vez que você começa a ler. A revista é deliciosa e se torna indispensável, a medida que nos apaixonamos por ela. As peças da vez, o cinema de verdade, os autores e livros que valem a pena, música e arte em geral esmiuçados por gente que entende da coisa.
Voltando a capa da Bravo!.. lá estava ela: Penélope Cruz.
É muito difícil fugir das edições seguintes da Bravo! uma vez que você começa a ler. A revista é deliciosa e se torna indispensável, a medida que nos apaixonamos por ela. As peças da vez, o cinema de verdade, os autores e livros que valem a pena, música e arte em geral esmiuçados por gente que entende da coisa.
Voltando a capa da Bravo!.. lá estava ela: Penélope Cruz.
Se você nunca viu Penélope como Penélope, digo como musa do cinema atual; é porque ainda não a viu em filmes do Almodóvar ou em Vicky Cristina Barcelona.
A minha história com ela, começa com uma birra muito grande. O primeiro filme que vi, com ela, foi o "Sabor da Paixão". Mas, por favor, delete este título da sua cabeça para não ter o perigo de assistir algo tão horroroso... Aliás, eu não sei que mania é essa de produtoras e diretores americanos tentarem fazer filmes "brasileiros" com roteiros, personagens e idioma que passam longe do que temos por aqui.
Depois vieram alguns outros filmes, americanos, e eu ainda não tinha encontrado a verdadeira Penélope em nenhum deles. Acho que ela não combina com filmes, papéis, diretores que não tenham a ver com ela. O personagem precisa de ter algo dela e o diretor tem que enxergar isso.
Bom, Almodóvar enxergou. E a tornou sua musa.
O últimos papéis dela em filmes como Volver e Abrazos Rotos são incríveis. E ninguém a não ser ela, poderia interpretá-los. A verdadeira alma espanhola está nela, na sua essência, na sua beleza (tão espanhola), na sua língua, nas suas expressões.
E não faltam adjetivos à Penelope, quando como elam mesma.
Tanto é que Wood Allen não deve ter encontrado ninguem melhor do que ela para dar vida à louca María Elena, em Vicky Cristina Barcelona. Se ainda não viu, não perca a chance de entender o porque do Oscar de melhor atriz coadjuvante à Penélope. Ela simplismente roba a cena das atrizes principais. As deixa, literalmente, no chinelo.
Alodóvar entendeu isso, Wood Allen também e Javier Bardem não ficou para trás. Chamou Penélope para ser seu par romântico na vida real (aliás, adoro ele e adoro o casal!).
Então, me tornei fã de carteirinha da Penélope.
E se os filmes espanhois ou filmes "almodóvar" são a melhor tradução do cinema de qualidade de hoje, não há como contestar que o lugar de musa, diva do cinema é da Penélope.